Joelma celebra 25 anos de carreira na música brasileira e entrega registro histórico aos fãs.
- COLETIVO CINESIA JOELMA
- 26 de jul. de 2020
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Gravado em 12 de novembro de 2019 no Atlanta Music Hall em Goiânia-GO, o DVD Joelma 25 anos foi lançado no último dia 24 de julho em formato inovador, por meio de uma live premier no canal da Midas Music. Os fãs da artista, puderam acompanhar a coroação de uma das maiores artistas contemporâneas do Brasil num registro dos maiores sucessos da carreira, que tiraram o fôlego de aproximadamente 30.000 mil pessoas que acompanharam a transmissão simultaneamente.

Para homenagear a cantora, o coletivo Cinesia Joelma apresenta um memorial simples, que enfatiza a trajetória de uma das principais difusoras da musicalidade paraense e de elementos da cultura da região Norte do Brasil.
Hoje é dia de Joelma!
É com essa declaração do apresentador Rodrigo Faro, que registramos uma perspectiva coletiva que se constrói sobre uma das maiores artistas brasileiras da contemporaneidade, nascida em Almeirim na região do Baixo Amazonas, interior do Pará.
Joelma da Silva Mendes poderia ser associada ao significado original da palavra DIVA sem a necessidade de outros adjetivos ou competências que lhe são atribuídas. Mas, é justo celebrar cada característica que lhe torna uma das cantoras grandiosas da indústria fonográfica deste país, e agente de um movimento revolucionário na Música Popular Brasileira, que foi reinventada pelo swing inconfundível do Pará e, sobretudo, pelo carisma, talento e alegria trazidos por Joelma em sua arte. A conquista de uma legião de fãs, admiradores e uma parcela seletiva de críticos, representa a magnitude à qual a cantora detém. É imprescindível abalar as estruturas de um sistema acomodado para que uma revolução seja feita, e assim, uma reinvenção possa vigorar. Joelma, conseguiu tal feito com a maestria que lhe é própria.
Na plenitude de seus mais de 25 anos de trajetória na música, Joelma inspira centenas de pessoas que a veem como símbolo de diferentes interpretações. Pra alguns, dedicação, para outros, superação, para todxs, ela contribui para a formação de uma identidade. São dezenas de covers que reproduzem as coreografias e até mesmo os trejeitos vocais da artista, bem como, a quantidade significativa de criadores de conteúdos digitais que promovem o legado construído pela cantora e que mantém ainda mais viva a sua altivez enquanto personalidade midiática que é referenciada por onde passa.

No entanto, as centenas de fã clubes dedicados à artista, os influences digitais que tornam a Joelma seu instrumento de popularidade pessoal, e os grupos covers espalhados pelo Brasil, não esgotam a missão de responsabilidade que é referenciar a cantora paraense. Se destacam ainda, grupos organizados que a homenageiam reinterpretando suas canções ou que se agrupam de forma independente num coletivo, para trabalhar sua essência e representatividade como alvo de pesquisas acadêmicas. É magnífico o poderio desempenhado por Joelma. Sua influência reconstrói trajetórias e dá sentidos a novas histórias.
Definir as sensações sentidas por um fã de Joelma é uma tarefa que exige um esforço e atenção quase impossíveis. É um misto de alegria, comoção, euforia e vitalidade que pouco se percebe quando observados no público de outros artistas, mesmo que a condição de fã passe por uma mesma narrativa sentimental. O fã de Joelma a vive como se sua própria vida estivesse descrita em cada música, coreografia ou palavra que a artista possa oferecer. Porém, é perceptível que essa relação entre os fãs e a artista, são traduzidos em uma única palavra: troca.
Em suas palavras, a cantora descreve sua relação intrínseca com seu público da seguinte forma: Cada vez que eu piso num palco eu dou meu sangue. Joelma, não só dá o melhor de si, como entrega um produto artístico autêntico e grandiosamente importante para a cultura brasileira num todo. Ela defende os costumes e tradições de seu estado de origem e os inclui no âmbito da cultura nacional, ressignificando conceitos como popular e erudito. O brega passa a ser cult, sem deixar de ser brega, porque sua identidade é única e não precisa ser reformulada para ser aceita; basta ser bem feita. E nessa arte, Joelma é mestra.
Viva o Pará, viva o brega-calipso, viva a Joelma e Salve o Norte do Brasil!
Agradecimentos:
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